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Gramado Sintético: A Polêmica no Allianz Parque
Luís
O Allianz Parque, casa do Palmeiras, se tornou palco de uma polêmica no futebol brasileiro devido ao gramado sintético do clube.
Enquanto o Verdão celebra a renovação do certificado FIFA para o seu campo, grandes nomes como Neymar, Thiago Silva e Lucas Moura se posicionam contra os gramados artificiais.
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FIFA aprova, craques criticam
Na dia 02/04, a FIFA passou o carimbo de qualidade no gramado do Allianz após oito horas de testes. Resultado: o Palmeiras segue liberado para receber jogos internacionais em seu estádio.
A parceria com a WTorre (responsável pelo projeto) garantiu a aprovação, mas aí é que começa o pega-pra-capar.
O sintético do Allianz, reformado em 2024, trocou o material termoplástico por cortiça – sim, a mesma usada em rolhas de vinho!
A ideia é reduzir o calor e melhorar o amortecimento. A WTorre garante que a tecnologia é top, mas os jogadores não engoliram.
Na dia 18/04, um manifesto bombou nas redes: “Futebol é natural, não sintético!”. A mensagem, assinada por craques como Gabigol e Philippe Coutinho, criticou a “falta de investimento” em gramados naturais no Brasil.
Gramado Sintético(BRG365)
Palmeiras responde na lata
O Verdão não ficou de bico calado. Em nota dura, o clube lembrou que o gramado é certificado pela FIFA desde 2020 e passa por vistorias anuais.
“Não há comprovação de que o sintético cause mais lesões”, disparou, citando um estudo da revista “The Lancet Discovery Science” que aponta menos contusões em campos artificiais.
E tem mais: o Palmeiras é o time da Série A com menos lesões nos últimos 5 anos. “Respeitamos a opinião dos atletas, mas o debate precisa ser sério, não baseado em achismos”, finalizou o comunicado.
Para completar, a empresa Soccer Grass (responsável pelo gramado) soltou uma indireta pesada: usou uma foto de Dudu lesionado em um jogo no gramado natural do Vasco em 2023.
“A lesão aconteceu sem contato, foi acidente”, escreveram.
Gramado Sintético-Jogo(BRG365)
Atletas não aliviam nas críticas
Enquanto o Palmeiras defende o sintético, os jogadores seguem na bronca.
Lucas Moura, do São Paulo, já disse tudo que pensa, mas reconhece: “Não dá pra fugir. O jogo é decisivo, temos que focar na tática”.
Já Felipe Melo, ex-Palmeiras, foi mais direto: “Saía dos jogos no Allianz com os tendões gritando!”. O volante Alisson, do São Paulo, também falou: “O ritmo é mais rápido, mas não é hora de reclamar”.
E o técnico Luis Zubeldía? Mandou um “perda de tempo discutir isso agora” e focou no Choque-Rei.
Detalhe: na última partida entre Palmeiras e São Paulo no Allianz, o placar foi um 0 a 0 sonolento. Será que o gramado influencia no espetáculo?
Gramado Sintético-São Paulo no Allianz(BRG365)
Onde mais o sintético reina?
O Allianz não está sozinho. No Brasileirão 2025, três estádios usam gramado 100% sintético:
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Allianz Parque (Palmeiras)
Além disso, Corinthians (Neo Química Arena) e Maracanã têm gramado híbrido (mistura de natural e sintético). E olha só: o Pacaembu, em reforma, também vai entrar na onda do sintético.
Tem solução no meio do caminho?
Como torcedor, entendo os dois lados. Os jogadores querem um jogo fluido e seguro – e não é à toa que ligas como Premier League e La Liga investem pesado em gramados impecáveis.
Por outro lado, o Palmeiras não está errado em buscar tecnologia para resolver um problema crônico do futebol brasileiro: gramados naturais mal cuidados, que viram lama ou poeira.
Mas cá entre nós: o sintético do Allianz, mesmo com cortiça, não tem a mesma “alma” de um gramado natural. O jogo fica mais mecânico, menos imprevisível.
E se a FIFA aprova, por que a CBF não exige o mesmo padrão para todos os estádios? O Brasil precisa parar de ser refém da mesmice e investir em soluções que agradem atletas e torcida.
Gramado Sintético(BRG365)
E o que vem pela frente?
A bola está rolando. Enquanto a FIFA renova certificados, os jogadores pressionam por mudanças. O Palmeiras, claro, não vai voltar atrás. Mas o debate tá longe de acabar.
Uma coisa é certa: se o sintético vai ficar, que seja no mesmo nível dos campos eu


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