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Abel Ferreira e Suas Táticas que Mudaram o Jogo no Palmeiras
Luís
Se tem um nome que define o Palmeiras nos últimos anos, é Abel Ferreira. O técnico português, que chegou ao Brasil em 2020 sem alarde, virou sinônimo de títulos, adaptação e, claro, mudanças táticas ousadas.
De um time defensivo e pragmático a um esquadrão versátil e criativo, o Verdão vive uma metamorfose comandada por um dos maiores estrategistas da história do clube.
Vamos desvendar como Abel Ferreira redesenhou o Palmeiras e mantém o time na elite do futebol brasileiro e sul-americano. Siga o BRG365 para saber mais!

Do 4-2-3-1 ao 3-1-4-2
Abel não tem medo de quebrar padrões. Após uma sequência irregular no Paulistão de 2025, ele abandonou o clássico 4-2-3-1 e apostou num 3-1-4-2 com três zagueiros fixos.
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Defesa sólida, saída de bola ágil: Com Murilo, Gómez e Bruno Fuchs formando a linha de três, o Palmeiras ganhou segurança e qualidade na construção. Fuchs, inclusive, virou peça-chave com seus passes longos.
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Aníbal Moreno, o “cérebro”: Como único volante, o argentino virou o hub entre defesa e ataque. Ele protege, distribui e ainda aparece no campo adversário para cruzar (sim, ele agora cruza!).
Por que isso funciona? Abel Ferreira entendeu que a defesa do Palmeiras sofria com contra-ataques rápidos. Com três zagueiros e Aníbal filtrando as jogadas, o time reduz riscos e controla melhor o meio-campo.
Abel Ferreira
Felipe Anderson e Estêvão
Se tem algo que Abel Ferreira faz melhor do que ninguém, é extrair o máximo de cada jogador. Olha só:
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Felipe Anderson, o meia-direita: Antes irregular, virou criador de jogadas pelo lado direito. Abel o colocou numa função similar à que ele tinha na Lazio: sem correr tanto, ele segura a posição, cruza e dá passes decisivos.
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Estêvão, o “falso ponta”: O garoto, prestes a ir para o Chelsea, agora joga centralizado, como um segundo atacante móvel. Ele invade a área, troca de posição com os meias e bagunça as defesas rivais. O Chelsea vai ganhar um camisa 10 completo!
A Fórmula do Ataque
Abel Ferreira não é fã de posse de bola só por posse. Seu lema? Eficiência.
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Rouba no ataque, mata no contra-ataque: Com Rony e Vitor Roque pressionando os zagueiros adversários, o Palmeiras recupera a bola rápido e parte pra cima com Estêvão, Endrick (quem sente saudade dele?) e os alas.
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Laterais “armadores”: Piquerez e Mayke não são só defensores. Eles sobem, abrem o jogo e viram opções de passe nas jogadas pelas pontas.
Opinião pessoal: Admito, no começo duvidei do 3-1-4-2. Mas ver o Palmeiras sufocar o Flamengo no Allianz Parque (e fazer 19 finalizações!) me convenceu: Abel acertou mais uma vez.
Abel Ferreira
Abelismo
O maior trunfo de Abel Ferreira é a flexibilidade. Ele não fica preso a um sistema. Se o time perde rendimento, ele muda tudo:
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Em 2023, usou um 5-2-3 para virar o Brasileirão.
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Em 2024, inovou com Piquerez como ala-armador na final contra o Santos.
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Em 2025, resgatou Raphael Veiga como segundo volante. Sim, o camisa 23 agora marca e arma!
Crítica? Às vezes, tanta mudança deixa o time inconsistente. Mas, convenhamos: 6 vitórias seguidas no Brasileirão mostram que a estratégia funciona.
Abel Ferreira(BRG365)
O torcedor que olha pro Palmeiras hoje vê um time que muda, se reinventa, e compete em alto nível. Não importa se joga com três zagueiros, dois meias ou ala ofensivo. O que importa é que sempre tem um plano.
E por trás desse plano, sempre ele: Abel Ferreira.


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